segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TEMA: 5.17 DESENCARNAÇÃO

EVANGELIZAÇÃO – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo deste programa, preparado pelo DIJ – Setor de Infância e Juventude, da União Espírita Mineira, visa proporcionar àqueles que se dedicam à Evangelização da Criança, recursos para melhor desempenhar sua tarefa e está organizado para ser aplicado às várias faixas etárias ou ciclos, mediante planejamento criterioso das aulas por parte do orientador.




TEMA: 5.17  DESENCARNAÇÃO

A) IDÉIAS BÁSICAS

•    A desencarnação é o término de uma etapa em nossa jornada e o marco de regresso do Espírito ao seu verdadeiro plano.
•    Pelas relações que o homem hoje estabelece com aqueles que o precederam no túmulo, tem prova da existência da alma e compreende a solidariedade permanente que liga os vivos aos desencarnados.
•    Com estas relações que se estabelecem através da prática mediúnica cristã, a morte nada mais encerra de aterrador, por ser porta se libertação para a verdadeira vida.
•    O Espiritismo vem comprovar: não mais o céu, o inferno ou o nada, mas o desdobrar da vida exuberante em outros planos de trabalho e progresso incessante. Vencida está a morte.
•    Os vários processos de desencarne (repentinos, lentos, dolorosos, acidentais e outros) vêm demonstrar que também aí prevalece a Lei de Causa e Efeito.
•    Mesmo nos desencarnes coletivos que, a cada dia, se tornam mais freqüentes, encontramos a Justiça de Deus se impondo a cada um, segundo as suas necessidades.
•    A reencarnação, bênção divina concedida ao Espírito, é fruto de demorados e laboriosos preparativos, pelo que devemos nos prevenir contra qualquer indução negativa ao desencarne premeditado, uma vez que o suicídio leva o Espírito aos mais atrozes tormentos no Plano Espiritual, com graves repercussões nas existências futuras.
•    Quando participamos de um velório é nosso dever envolver em vibrações de preces e pensamentos elevados o companheiro que parte.
•    Lembrando sempre de que a morte não existe, apesar da dor que possa nos envolver, saibamos substituir o desespero, por pensamentos de resignação e orações fervorosas junto de entes queridos que nos deixam pelo processo da desencarnação, lembrando que Deus sempre nos reserva o melhor.


B) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADOR

1.    Bases Evangélicas:   Mateus: 9:18 e 19 – 13:28 a 30 – 14:8 a 12 – 16:5 – 16:19 – 17:19 a 13 –18:6 – 20:17 a 19 – 22:23 a 33 – 26:2 – 26:12 – 27:58 a 60. Marcos: 4:28 e 29 – 5:39 e 40 – 10:32 a 34 – 11:18 – 13:12 – 15:21 a 41. Lucas: 7:11 a 17 – 9:59 e 60 - 12:42 a 48 – 16:22 – 23:46 a 53. João: 8:51 a 53 – 19:30 – 21:23. I Coríntios: 15:35 e 36. II Coríntios: 4:16 a 18. I Pedro: 3:18. I Timóteo: 6:7. Hebreus: 1:11 e 12. Velho Testamento: Salmos: 118 – 17:19 – 23:4.

2.    Bases Doutrinárias:   O Livro dos Espíritos: 68 a 70, 149 a 165, 197 a 199, 222 a 233, 284 a 290, 309 a 329, 934 a 936, 941 a 957 e 981. O Livro dos Médiuns: Cap.1, 2ª parte, Cap.1, itens 53 a 56. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap.2, item 8 - Cap.5, itens 14 a 17, 21, 22 e 28 – Cap.28, itens 40, 57 a 61. O Céu e o Inferno: Cap. II (1ª parte), Cap. I (2ª parte), Cap. V (2ª parte). O que é o Espiritismo: “O homem depois da morte” - Obras Póstumas: “A Alma”, “A morte espiritual”.

3.    Obras Subsidiárias:   Almas em desfile: 2ª parte: Cap. 22 – Amor sem Adeus: Cap.4, 6 e 7 – Antologia da Espiritualidade: Caps. 10 e 35 – Astronautas do Além: Cap.3 – Terra e o Semeador: itens 6 e 135 – A Vida Escreve: 2ª parte: Cap.6 – Baú de Casos: Cap.2 – Bezerra, Chico e Você: Cap.45 –  Caminho de Volta: Acidentados da Alma – Caridade: Caps.18, 25 e 37 – Cartas de uma Morta: “No limiar da Vida do Além Túmulo” – Crianças no Além: Cap.3, 4, 5 – Contos e Apólogos: Caps.3 e 7 - Diálogo dos Vivos: Caps.20, 25, 26, 27 – Dos Hippies aos Problemas do Mundo: Cap.18 – Encontro Marcado: Cap.24 – Entre Duas Vidas: Caps.9, 13, 17: – Entrevistas: Caps.67 e 90 – Enxugando Lágrimas: Caps.1 a 7, 13, 14 e 16 – Estante da Vida: Cap.1 – Fonte Viva: Cap.168 – Idéias e Ilustrações: Caps.25 e 38 – Justiça Divina: Caps.10, 34, 35, 49, 60, 62, 70, 72 – Mãos Marcadas: Cap.8 – Nosso Livro: “Página do Além”, “No Fim” e “Frágil Rei” – Novas Mensagens: A “Morte do Pio XI – No Portal da Luz: Cap.1   Orvalho de Luz: Caps.3, 10 e 37 – O Espírito da Verdade: Cap.48 – O Espírito de Cornélio Pires: Cap.1 e 6 – Palavras de Emmanuel: Caps.21 e 37 – Pensamento e Vida: Cap.29 – Pérolas do Além: Ver palavras: “Suicida” e “Morte” – Recanto de Paz: Caps.21 e 26 – Relicário de Luz: Meus Queridos Pais – Rosas com amor: Diante da Morte – Roteiro: Caps.4 e 29 – Taça de Luz: Cap.18 – Voltei: Caps.2 e 3.


C) REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA AULA

1.    Jardim e I Ciclo:   A evaporação – A ceifa – Os alimentos consumidos, nutrindo nosso corpo – A metamorfose (transformação da lagarta em borboleta) – Um pássaro que se liberta da gaiola – A travessia de um longo túnel – A noite e o despertar do dia – Os exames finais – A chegada de um navio ao porto - Retorno ao lar depois de uma longa viagem –  A exalação do álcool – A alta hospitalar depois do tratamento.

2.    II e III Ciclo:   A evaporação – Os ácidos e suas alterações – A ceifa – Os alimentos consumidos, nutrindo nosso corpo – Um pássaro que se liberta da gaiola – A noite e o despertar do dia – Os exames finais – A chegada de um navio ao porto - Retorno ao lar depois de uma longa viagem – A queima do combustível liberando energia – A exalação do álcool – A alta hospitalar, após o tratamento.


D) CONCLUSÃO EVANGÉLICO DOUTRINÁRIA

•    A idéia vaga e imperfeita que o homem fazia da vida futura, o Espiritismo revela a existência do plano espiritual e suas relações com o mundo corpóreo. Define os laços que unem a alma ao corpo, levantando o véu que ocultava aos homens a realidade do nascimento e da morte.
•    O Espiritismo nos prepara, não para morrer, mas para vivermos nos dois planos da vida. A morte deixou, portanto, de ser uma tragédia para ser encarada como aprendizado natural ao espírito em sua jornada evolutiva.
•    A desencarnação está reservada a todos, mas à cada um compete se esforçar, através de atitudes nobres e exemplificação cristã para fazer juz a um desenlace suave, isento de perturbações no plano Espiritual, na certeza de que, por ela, retornamos ao convívio da imensa família espiritual que lá nos aguarda.
•    Esta separação consiste, sem dúvida, no acatamento dos desígnios de Deus, buscando amá lo acima de todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.

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